O ego alheio é a única arma párea para o próprio ego.
Partindo deste princípio, dá para perceber o quanto a dor é e não é humana. A capacidade dela de nos tornar animais ou de fazer com que nos tornemos dóceis e afetuosos, é algo extremamente assustador.
Quantas vezes já ouvi pessoas abrindo a boca, para deixar escorregar o famoso "sou legal enquanto não pisam nos meus calos" ou aquele que diz "isso que passei mudou minha vida, virei uma pessoa melhor"...
Em suma, somos todos meros espelhos, sempre refletindo uma ação alheia; há mais movimentos provenientes de reações externas do que de reflexões internas.
Essas terapias se tornam mais um subterfúgio para culpar nossa criação por nossos erros. A culpa alheia é algo que alivia a própria consciência.
Lavamos as mãos após ler o jornal. Alguns desistem de ler para nem se sujar.
Desculpas articuladas, criadas para manter no mesmo curso a nossa insólita e cada vez mais difícil rotina, são consequências da dificuldade de admitir, o quanto somos fracos por nosso egoísmo. Como falhamos, quando o exercício da honestidade começa a ser algo intrínseco.
Honestidade não é qualidade, não é passível de recompensas, parabéns ou medalhas. Ela simplesmente é mais pesada quando ausente e infinitamente leve quando onipresente.
Quantos erros mais iremos cometer sem desenvolver a capacidade de admiti-los? Se na teoria errar é humano, o humano seria um erro?
O nosso ego impede mesmo que a gnt desenvolva algumas virtudes, mas talvez seja pq somos smpre muito reprendidos por nossos erros.... acho q dá medo de assumir....
ResponderExcluirÓtimo texto!